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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA GOIANA
Coordenação de SALOMÃO SOUSA

 

JERONIMO LUIZ GONÇALVES

( Goiás – Brasil )

 

Nasci em Indiaporã SP. Vim pra Goiás com 11 meses. Desde 1976 moro em Goiânia. Fiz minha primeira poesia em 2009. Minha filha então na 6ª série me pediu pra ajudá-la fazer uma poesia sobre o acidente com o avião da Airbus próximo de Fernando de Noronha. Praticamente fiz a poesia sozinho.

Eu tinha vontade de escrever a minha história e da cidadezinha de Mundo Novo no interior de Goiás, onde fui criado. Então pensei: vou contar essa história em forma de poema. Gostei e não parei mais. De lá para cá, já são quase trezentos poemas. Sou formado em Geografia e gosto de abordar temas histórico-geográficos, ambientais e amor.

Fragmento de auto-biografia extraído de https://www.reinodosconcursos.com.br/entrevista-com-jeronimo-luiz-goncalves

 

COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA.Vol. VIII -  Homenagem ao escritor Tanussi CardosoOrg. de Jean Carlos Drumond. Volta Redonda, RJ: PoetArt Editora, 2021.     104 p.       Apresentações por Jean Carlos Gomes, Álvaro Alves de Freitas, Anderson Braga Horta, Antonio Miranda,  Ricardo Vieira Lima, José Eduardo Degrazia, Gilberto Mendonça Teles, Cláudia Brino & Vieira Vivo, Carmen Moreno, Christovam de Chevalier.
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

SOFRER

Quem já teve amor na vida entende bem o que vou dizer
Quem já teve amor na vida sabe bem o que é sofrer
Eu já tive um grande amor seu nome não vou dizer
Eu já tive um grande amor fui feliz com este bem querer.

Meu amor foi para bem longe
Senti muita dor por lhe perder
Meu amor foi para bem longe
Sem endereço para lhe escrever.

Eu vivo infeliz, triste, amargurado
Meu coração padece, desprezado
No recanto onde passo meus dias
Vivo apegado a este meu passado
Estou desfiando nesta amargura
Um grito de dor, solto meu brado.

E neste caminho que o destino não achou justo, mas foi traçado
Espero que a morte, por sorte, sopre o vento frio da noite escura
Leve até ela este último recado.
                                                                                          Maio 2021
             

TEMPO E SAUDADE

Me perguntaram o que estou sentindo
O passado me fez amigo da saudade
Que todos os dias minha lama invade
E uma dor que ocupa o pensamento
Agride meu peito, aliviar não tem jeito
Dessas lembranças é que me sustento.

Me perguntaram para onde vou indo
Respondi, não sei... vou matar a saudade
Não sei se encontrarei essa tal felicidade
Que o tempo um dias me roubou, me levou
Restou a esperança, mas com desconfiança
Já não sei onde a alegria me abandonou.

Me perguntaram se algum dia a encontrei
Respondi que sim, ela não vai sair de mim
Vou cultivá-la como se fosse um jardim
Descobri que o tempo só vai fazê-la crescer
É meu alimento, ajuda no discernimento
Alonga meu respirar, traz vontade de viver.

                                      
                                                           Março de 2021

*

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/goias/goias.html



Página publicada em fevereiro de 2022

 

 

 
 
 
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